sexta-feira, 4 de julho de 2008

E um ciclo se fecha.

Tomou seu café de um gole, me beijou e então se foi. Se foi pra nunca mais? Tomara que não! Durante meses estivemos juntos, e sabe que eu me acostumei em tê-la por perto!? Juntos fomos à guerra, derrotamos gigantes e sangramos no Campo de Marte. Desembainhamos gládios, estouramos foguetes e colorimos a noite carioca.

Mas sempre soube que teria um fim. Sempre tem. Achava que seria de outra forma, mas raramente conseguimos ler as estrelas da forma como merecem... " - Mensagens cifradas, aspirante a astrólogo!" Tantos tentaram, pouquíssimos conseguiram. Ao seu lado fiz desafetos, completei etapas, venci mundos inteiros. Saí da rotina, encarei a rotina, mudei a rotina.

Momento de dor. Mudanças doem, sempre doem. Mas mudança é a única coisa perene nesse universo. O telúrio. "- Tudo flui."

E agora, o fim da fila. Uma nova etapa se inicia... uma era de luta. Uma nova guerra. Outro Campo de Marte, na mesma arena. Domingo é dia. E eu estarei ao lado dela de novo.

11 comentários:

Murdock disse...

Bela analogia.
Mas é assim mesmo, quem vai pra guerra nem sempre sobrevive e quase nunca sai inteiro.
Abr

Helder Dutra disse...

"tristeza não tem fim..."

Georgia disse...

Felicidade, sim...

Ai, ai, seu Henriqe, adoro seu jeitinho de escrever, somos meio assim, gostamos de florear desgraças. Assim, ficam mais belas e exercitamos a mente criativa!!!

Sobre o meu texto, o Teorias, é uma resposta pra outro texto, de outro blog, sem nenhum compromisso. Aliás, sinceramente, falo de homens assim mas nenhum foi nunca cafajeste ou me traiu, porque eu sou das antigas, rapaz....rssss

E concordo com você, pessoas intelectualmente parecidas e desenvolvidas, tem sim, sentimentos equivalentes. Homens que conheci inteligentes emocionalmente são sinceros, não traem, sentem-se culpados também quando as coisas não dão certo e pior, discutem a relação...rsss. Porque ninguém quer perder quem ama, não é?

Apesar de parecer generalização, não é, às vezes, só brinco mesmo com os homens. Eu os conheço.

Beijos, volte sempre lá no blog, eu adoro o seu.

Georgia

Rackel disse...

É incrivel como sou egoista e só vi a beleza do teu escrito na terceira vez q li...
Explico: é q nas duas primeiras, estava lendo e pensando (claro) na minha propria vida... achei até q tinha mta semelhança com um momento q passo agora...

Depois 'abri os olhos' e fui ler com menos egocentrismo.Daí percebi q vc fala de coisa mto abrangente, muito mais interessante do essa minha vidinha boba...

Hehehe... ainda bem q abri os olhos!rs. Vc continua escrevendo mto bem (pelo menos pra mim)!

bjo

Van disse...

Que deprê!
É sempre assim, sempre tem fim!

beijos rimão!

Xuxudrops disse...

Que romântico, xuxu.
Quando a gente encara a rotina é porque quer de verdade.
Mas aceitar a mudança da rotina faz parte do crescimento.
Ás armas, querido!

Beijos, tia.

Carol Rodrigues disse...

Ahhh Rique
Que o próximo ciclo seja mais alegre e menos deprê, moço!!!

Bjocas

Nina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Ok! Amo seu jeito de escrever, sabia? Diz tudo.

O que eu penso sobre este post é que a vida é mesmo feita de ciclos, sabe? E nós temos muito o que aprender antes de saber lidar com eles.

PC Filho disse...

Analogia muito boa, texto muito bem escrito. Parabéns!

E que ano que vem vocês se reencontrem...