Drástico destino o dos homens de pouca fé e muita razão:
com eles morre o dogma e nasce o paradigma;
é deles o (des)prazer de alastrar a heresia e a blasfêmia;
são eles que se sentam sozinhos à noite.
Obscura vida a dos homens de pouca fé e muita razão:
é deles o dever de fazer correr as novidades de ontem -
lidas e relidas sob novas lentes -
são seus olhos que enevoam,
são suas cabeças que doem.
Triste fim o dos homens de pouca fé e muita razão:
suas almas são as solitárias,
são seus corações meras bombas de sangue,
são suas lágrimas que inundam e fertilizam a terra;
a mediocridade lhes foge como uma donzela.
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8 comentários:
Lalalala.
Nem me preocupo com as suas zoações. Bobão!
Rimão, te amo, cê sabe!
beijinhos
Drástico? Triste? Obscuro?! rsrs...
meu irônico preferido!
Hehehehe!!!
Triste fim o dos homens de pouca fé e muita razão:
suas almas são as solitárias,
são seus corações meras bombas de sangue,
são suas lágrimas que inundam e fertilizam a terra;
a mediocridade lhes foge como uma donzela.
Meu bem, amei essa conclusão que vc deu. Por mais triste que seja essa conclusão, é uma grande verdade. são bons homens, os de pouca fé q muita razão. eles sabem de muita verdade nessa vida.
Beijos,homem!
T'chamo!
Achei triste, Rique
Muito triste...
Um pouco triste...
Mas gostei!! Muito bem escrito...
^^
BjO.
mas é feliz constatar, quem sabe, que a mediocridade lhes foge.
sabe de uma coisa? nunca vou esquecer de um troço que vc disse:
"que me perdoem os iconoclastas, mas a tia nanda é única."
foi um bagaço assim, e vc me deixou orgulhosa.
estou com tantas saudades de vc!
dessa tua ironia sem fim, desse teu amor sem fim, que no fundo no fundo, nada significa.
o seu amor é o mais intransitivo de todos.por isso que eu te adoro, seu ogro!
beijosmeliga.ésério.
PS.né não. hahaha
Entre a fé e a razão prefiro o caos da arte e do delírio.
Abraço, poeta!
Amanhecer
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